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quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Balão de ar

É como se não me deixasse ao silêncio,
Sempre a fazer barulho. Trovões!
Se ao menos um raio me acertasse, 
E com isso acabasse com todas as vidas que tenho,
Todas que me deram e as que conquistei.
A tempestade lá fora incomodava antes
E agora, incomoda muito mais!
Com você eu aprendi a viver com,
Mesmo que ainda houvesse resquícios do medo,
Mas você estava lá segurando a minha mão.
E a cada segundo que se passa,
A saudade vai apertando e se espalhando pelos meus pulmões
A fim de que eu te respire mais. 
Meu ar e meu tudo.
É, se for para que você me proteja da tempestade, 
Mesmo que seja apenas por mais uma vez,
De tudo farei. Respirar por pelo menos um momento,
E então fechar os olhos.
Sem mais, felicidade. Até logo.

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