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quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Bola de neve

É bom dizer que o fato de estar falando sobre isso, não tem nada haver com o fato que se segue nas últimas horas paralelo a minha vida. Tentarei ser, o mais possível, imparcial.

Tudo começa com uma simples bola de neve. De repente, toma proporções astronômicas, afetando a vida de várias pessoas. Mas afinal, quem é jogou a bola de neve? Quem implantou informações de caráter duvidoso na qual provavelmente apenas ache que há uma chance pequena de que seja verdade. Porém, não liga muito se isso não passe de muita bobagem e que no final, seja tudo desmentido.

Então especulações não passam disso. Às vezes precisamos filtrar muito bem o que chega aos nossos ouvidos. O problema é quando a bola de neve torna-se gigantesca. É muito difícil saber no que acreditar, mesmo tentando manter a calma, é natural do Ser Humano especular e ser curioso. Afinal, a filosofia é aqui do lado. Precisamos nos questionar sempre, não fujo da verdade.

É, agora, se está no meio de uma situação dessa e sabe que daqui a algumas horas a verdade aparecerá, o que basta fazer no momento é esperar, comprar um sorvete e se esbaldar no Leite Condensado. Sei que é difícil, mas o que fazer? Você num vai apontar uma arma na cabeça de quem sabe sobre a verdadeira informação... Ou vai? [kkkkk]

Beijos para todos que leram até o final. Espero que isso tenha fluído em seu cérebro... Sei que não vai adiantar muita coisa, até porque, isso não vai matar a sua curiosidade.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Perfurado


[Começo a escrever este post rindo] Bom, assistia a um filme de guerra hoje a tarde. Foi tão emocionante. Bom, eu estou tão feliz! Motivos tenho até demais. Poucos saberão o porquê, mas com certeza, se estiver próximo a mim sentirá a minha felicidade transbordando. Por mais incrível que pareça, escrevi este poema pra ver se diminuia a alegria (Minha vó tá quase querendo me internar... não, eu não sou doido.), mas nem funcionou. Estou feliz como antes mesmo de escrevê-lo. Falando um pouco sobre o poema. Ele tem um pouco do filme que eu vi. Algo haver com porquê estar guerrilhando... por que não há paz? Por que abandonamos as pessoas que amamos para ir lutar? Enfim, isto é algo que ainda não sei. E espero nem saber, viu! Espero que gostem.

Perfurado

Andava lentamente, sempre com precaução;

Cuidados tinham que serem tomados,

Não podia agir sem pensar.

Era guerra...

Não queria estar aqui;

Tinha medo de não voltar pra casa.

A qualquer momento minha vida acabaria,

Estava em um prédio abandonado;

O ar de destruição atrapalhava a minha visão.

Por minutos permaneci parado

À espera do que viria a acontecer.

No fundo, sabia que estava correndo risco;

Mais que nunca tive tanto medo.

Até que então dei dois passos...

Os passos que foram o suficiente para por o preço;

O preço que tanto temi em pagar.

O preço de viver.

Foi apenas uma bala...

Esta entrou em meu corpo perfurando meu pulmão.

Começo a sentir o meu ar escapar.

Os segundo pareciam infinitos.

Já não enxergava nada direito.

É, aquele clichê de quem vemos tudo o que fazemos,

Ou deixamos de fazer durante a vida é verdade.

Foi aí que percebi que não era pra ter te deixado;

Percebi o quanto te amei.

Nossa! Lembrar-me de tudo aquilo foi atordoante,

Mas, por outro lado, foi importante, sentia saudade.

Senti falta de segurar suas mãos, de estar com você.

De ouvir a sua voz, de ter a chance de te abraçar,

De poder dizer mais uma vez como te amo...

Até que percebi que minha vida vazava pelo buraco;

O buraco por onde minhas lembranças foram embora...

Pondo um fim a minha vida.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Extremidades do meu eu


E como estava inspirado hoje, escrevi mais um poema usando rimas. Este é considerado por mim, um dos melhores que fiz desse tipo. Tão me chamando já de máquina de escrever poemas, mas peraí. Eu parei de escrever por uma semana inteira. E graças a algumas pessoas, mudei um pouco o tema. Agora, vão ter que aguentar os meus poemas melancólicos de morte e sofrimento.

Extremidades do meu eu

Estou atravessado pelo antagonismo

Como uma bela obra barroca,

Na qual, afundo numa poça de piche;

Coberto e guardado por uma luz fosca.

Preciso ser apenas algo fixo,

Sem a tensão de estar sempre nos extremos.

Não quero acabar como um lixo,

Onde são jogados todos os sentimentos.

Minha aparente alegria,

Não passar de uma falsa mentira;

Que a mim mesmo é contada e insistida,

Mas com ar de inocência

Estou tranquilo ao saber de tudo,

Pois para mim, não haverá surpresa;

Como um podre e indesejável fruto

Gerada pela mais bela macieira.

Busco a minha autenticidade,

Para que consiga a felicidade,

Através de uma vida de verdade.

Medo suicida


Poema com versos rimados e bem arrumadinho. Ainda não é metrificado corretamente porque não tenho paciência pra isso. Este foi escrito depois que ouvi a história da menina que se matou por aqui no Janga. Conta como eu já tive vontade de fazer o mesmo e que eu tenho os mesmo motivos que ela (Ou tinha, quero viver agora). É, mesmo sem te conhecer, esse poema trará a tua marca. Pelo que me disseram, era uma pessoa legal, mas foi forte e fraca simultaneamente ao ponto de causar tal besteira. Espero que gostem do meu poema.

Medo suicida

Eu sou um ser inexato.

Quando alegre, desafio a morte;

Gozo de seus atos,

Como se no mundo, não passasse de um fardo.

Quando triste, temo-a,

Pois sei que ela pode me alcançar;

Como faz com os que a prova.

Ela tirou de mim o meu exemplo,

Que por sua própria ação, sua vida cerrou;

Dos seus pensamentos, estava isento;

E com toda a minha felicidade, acabou.

Já não é a primeira vez que a vejo,

Mas desta vez, está ao meu lado.

Apesar de não me querer mal,

Faz-me sentir frio, fraco, preso, é fato.

Receio de que em algum dia,

Adquira a força e a coragem necessárias

Para o mal em mim mesmo causar

E finalmente, um ponto final colocar.

Química e amizade


Este com certeza é um poema que diferencia-se muito dos demais. Envolve um pouco do simbolismo, em especial um autor que apresentei um trabalho sobre ele no ano passado, mas que por ação do tempo, acabei esquecendo o nome dele. Faz referencia a um poema do Henrique que falava sobre o quanto era só e sobre paz interior. Então este é um poema resposta e por isso vocês não o entendam por completo, mas a mensagem pode ser entendida facilmente.

Química e amizade

Tenho temor que se percam;

Que um dia olhe para o lado e não os veja.

Temo que desistam de andar,

Paraplégicos de medo sem medo.

Estou aqui para ajuda-los,

Basta apenas me chamar, assistir-lhes-ei.

Não existe tempo para parar,

Nem que isso signifique pensar.

Quando amamos não há desperdício,

Pois nunca é demais.

É como um Carbono solitário,

Que pra se satisfazer, relaciona-se com os outros,

Seus amigos... os hidrogênios, que o complementa.

Assim como o Carbono, não podemos viver só,

Por isso, sempre desejarei vocês ao meu lado,

Pessoas que me saturam,

Juntos sorrindo numa ligação covalente,

Seguindo ao meu lado em frente;

Sem desistir.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Porquê


Enfim, meus dias sem poemas de amor acabaram. [rindo muito aqui] Bom, acho que estou escrevendo muitos poemas ultimamente, mas nem ligo, é até bom. Mostra como minha vida aparentemente não está mais tediosa. Enfim, este poema está entre os dedicatórias porque fiz depois da Marida ter me questionado porque gostar de uma pessoa tão problemática. Na hora não respondi, até enrolei. Não é por menos, perto da Marida não sei pensar, parece ser algo dificil pra mim. Marida, amo-te demais e o "porquê" está ai abaixo...
Comentário do Henrique quando pedia pra que ele fizesse uma análise gramatical buscando erros: "- Se tem erros eu não sei, a essência do poema me prendeu demais para poder perceber"; Gente, por pouco quase não choro, pois é na essência que encontramos a poesia de um poema e são poucos que conseguem...

Porquê

Num certo dia, você me perguntara: “Por que”?

“Por que amar uma pessoa tão problemática”?

Fiquei sem palavras... apenas não sabia explicar.

Sei muito bem porque eu te amo, sei, sempre soube;

Sei também que o que tentarei explicar,

Não pode ser descrito através de palavras,

Apesar de tão simples e suave.

Ao te ver, meu coração acelera, mas ao mesmo tempo,

Invés da agitação que é o normal, tranquilizo-me,

Pois sei que por mais uma vez poderei te olhar.

Quando te olho é como se meu corpo se dopasse,

Qualquer dor, qualquer problema desaparece...

Abraçar-te me faz fugir da realidade,

Como se não ligasse para nada mais que houvesse,

Apenas querendo estar ali com você, como num sonho.

Seus olhos me hipnotizam, assim como um pôr-do-sol,

Sentado numa praia de mil encantos chilenos.

É, quase tudo que temos é pouco, quase tudo.

Mas não é nada em comparação ao que sinto por você.

Por ti me arriscaria em qualquer perigo para te ter.

Por ti enfrentaria qualquer problema para estar ao seu lado.

Todo o medo que sentia, desapareceu.

Você é que me deixa sem palavras,

Você é que tem o poder de me curar...

E por mais que diga, sempre me dá vontade de te dizer:

Só você tem a chave do meu coração

Hoje, ele está com você, batendo em seu peito todos os dias

Sempre te dizendo – Só você que posso amar.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Meu reflexo



Este poema faz uma certa referência ao poema postado anteriormente, no ultimo post. Como no primeiro tinha me criticado bastante, pensei que eu não devo apenas falar mal, né? Mas detalhe, no outro era sobre mim, neste não, é subjetivo, então não vá pensando que eu sou descrito aí. É apenas uma imagem que veio a minha cabeça. Bem, não necassariamente uma imagem, acho que uma cena seria mais adequado. Enfim, é o tipo de poema que eu gosto de fazer. Não tem nada haver com morte e nem amor, fora que já faz algum tempo que não escrevo um com estas características. Espero que gostem!

Meu reflexo

Tentarei, agora, fazer algo que não poderia...

Tentar me descrever como sou,

Tentar me ver diante de um espelho,

Tentar ver de olhos fechados.

Ver de um modo que só aqueles

Que não veem como alguém normal, humano, veria.

Tentar me enxergar com a visão de um cego

Pra que a imagem que veja, não seja a minha,

Mas de quem sou, na essência.

Tentar não é fácil, mas é a única alternativa.

Quero, tenho que saber quem sou,

Sem a influência dos outros;

Como se a imagem que eu visse fosse de uma floresta.

Na qual nunca foi tocado pelo homem ‘racional’;

A natureza verde e azul, cheia de vida, virgem...

Aprender a ver sem os olhos é difícil,

Antes é preciso confiar, acreditar naquilo que verei.

Então me debruço diante do espelho,

Lentamente vou levantando a minha cabeça

Direcionando para o espelho, os meus olhos.

Abro então um sorriso de leve, alegre...

Pois sabia, chegou o momento,

Finalmente poderei me conhecer.

Aos poucos fecho os olhos

E usando todos os sentidos humanos conhecidos, incluindo a visão;

Vejo o que está refletido no espelho,

Algo limpo, azul, que emanava uma luz pura, nunca alterada.

Que parecia nunca haver sofrido, eu [...].

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Pseudo-identidade


Este é um daqueles poemas que não tento explicar o que escrevi e sim porque escrevi. Simples, estava estressado com os outros (generalizando pra valer, ou seja, o mundo todo.) e resolvi escrever algo. Putz, finalmente eu escrevi algo para a minha máscara, né!? [kkkkkkk] Já ia fazer um tempo que era afim de escrever algo do tipo, então tenho que agradecer as duas pessoas que me deixaram frustrados hoje, Marida e Marcela (Marida nem tanto, logo posso culpar totalmente a Marcela!).

P.S: Marida, caso você leia este comentário acima, ignore, estou de fato agradecendo. E se por acaso você ler o poema abaixo e ficar em dúvida se sou autentico com você, pare de pensar, eu sou sim, ora.


Pseudo-identidade

Eu nunca me iludi buscando a perfeição;

Sempre fui ciente dos próprios defeitos que me incomodavam

E sempre pedi que delatassem os que os incomodassem.

Nunca fui transparente, optei por me esconder,

Não aguentaria que me vissem como sou.

Talvez não perdoasse metade das coisas que fazem contra mim.

Minha opção foi construir esta projeção

Na qual daria vida a um ser fútil,

Que não conseguissem me ferir.

Por outro lado, tento ajudar os outros, os que me cercam...

Pra que pudesse então me esquecer de meus problemas.

Por isso que quando lhe magoar, favor, não me perdoe!

Não mereço e nunca vou merecer.

Não quero me vangloriar de uma pseudo-honestidade

E nem vou correr atrás dela.

Sei que na natureza mais profunda desta projeção,

O que existe é falsidade e instabilidade.

Pensei várias vezes em abandonar tudo

E adotar minha verdadeira identidade,

Mas ela é covarde e não suportaria o mundo.

A cada dia que passa, estou aprendendo a fortalecê-la,

Porém estou distante deste êxito.

Ah, não me entenda mal,

Nem sempre sou assim, pois há pessoas com quem sou verdadeiro;

E a estas pessoas foi dado o poder...

O poder de me magoar, o poder de me destruir,

O poder de me aconselhar, o poder de meu amor...

A estas pessoas, entreguei a minha confiança.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Cópia real


Hoje cheguei em casa muito cansado. Assim que almocei, deitei-me sofá e adormeci. Foi algo tão perfeito o sonho que tive, vocês não tem noção do quanto foi bom. Como o poema não é muito subjetivo, apesar de que o tema o faria ser, eu tentei evitar, dando então a ele 'descritividade'. Por isso que gosto tanto de sonhar ultimamente, tem me dado um pouco de inspiração para escrever... espero que gostem.
Recadinho meu pra Marida, já que normalmente ela lê os meus posts: Amo-te demais, meu coração!

Cópia real

Estava deitado em meio a lindas flores

O seu colorido me fazia sorrir,

E seu perfume me deixa alegre.

Tudo me lembra dos meus sonhos

Que sempre acabava por fim, esquecendo-os.

Por algum motivo estava ali,

Não me recordo como cheguei até aquele lindo lugar,

Mas tudo me deixava relaxado...

Era um lugar perfeito, já não queria ir.

Ao olhar pra cima, percebo que estou deitado em seu colo,

Ah, deve ser por isso que me sentia tão bem.

Estávamos conversando e percebi algo.

Isso tudo já haveria acontecido a meu ver.

Cada palavra, cada gesto, cada sorriso,

Tudo acontecia enquanto eu já sabia.

Com certeza isso tudo parecia um sonho.

Apesar de que era tão real, tão tocante,

Eu conseguia me sentir naquele lugar.

Já não podia negar...

Tudo aquilo não passava de um sonho.

Era o sonho mais perfeito que já tive,

Tendo você ao meu lado.

Tudo aquilo já havia acontecido,

Mas não havia percebido de imediato,

Não queria pensar naquele momento.

Apenas tentei aproveitar,

É, infelizmente acordei...

Quando percebi que de fato era um sonho,

A única coisa que veio a cabeça

Foi querer sonhar com ela novamente.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Quem me define


Lá estava eu tentando encontrar um modo de me convencer do porquê não dever dar ouvidos ao que pensam de mim. Então resolvi escrever um poema. Bem, ele no inicio seria bem direcionado, mas eu tentei deixá-lo vago, para que assim muitas pessoas se identifiquem com ele. As dúvidas existem. E o espelho só faz aumentá-las. Mas temos que tomar consciência de que somos aquilo que lutamos e desejamos, não sempre, claro (Não queira ser um super herói). Espero que gostem dele e espero que não se identifiquem. Mas se isso ocorrer, entenda que você não precisa ser quem desejam que você seja e sim quem você é de fato.


Quem me define

Estava andando pelos corredores

Quando me deparo com um espelho.

Percebo que não me vejo da mesma forma,

Há algo diferente do habitual

O motivo não seria estar com os olhos avermelhados

Até um pouco enchidos por lágrimas

E um tanto inchados... bem, não era isso.

Talvez pelo motivo do choro,

Estaria tendo uma nova visão de mim mesmo.

Parecia estar pálido e sem cor.

Não havia felicidade naquela pessoa que via,

Que via através de um espelho.

Sempre fui feliz, meu sorriso era presente,

Mas por algum motivo não estaria ali,

Talvez tivesse fugido de meu rosto.

Bem, o sorriso nunca se mostrara em público,

Era tímido, singelo, mas eu sabia que estava presente.

Temo ser a pessoa que estaria a minha frente.

Não parecia ter vida própria,

Como um vampiro que depende dos outros pra viver...

É, mas eu percebo que este não sou eu.

Percebo que este é quem os outros pensam que eu sou.

Pois quando tenho posse de minha consciência

Acredito que posso dizer: “Eu me conheço!”.

Até porque quem decidirá quem sou,

Será de exclusividade minha apenas.

Pois a muito, deixei de dar ouvidos ao que pensam de mim.

domingo, 5 de setembro de 2010

Teus olhos e meu coração


Ah, já era um desejo muito grande escrever sobre os olhos da minha Marida. Ela fica reclamando quando eu fico a encarando, mas neste poema explica um pouco o porque disso. A culpa são dos olhos dela, poxa. Enfim, espero que gostem mesmo do poema.



Teus olhos e meu coração

“Imãs da minha alma. Olhar que me hipnotiza”...

“Olhar que me faz querer sempre estar ao teu lado”.

Considero-os como um buraco negro,

Que consigo enxergar o que há no seu infinito.

Algo belo, algo que cativa,

Algo que me tornou-se fonte de minha inspiração...

Que passa e demonstra alegria e felicidade,

Mesmo sem você saber,

Porque o que está em seu interior é natural

Até quando tu estás triste, confortas-me.

Lembrar-me do teu negro olhar,

Mas que consegue ao mesmo tempo clareza,

Faz-me sorrir, como um reflexo do que sinto.

E é em meio às pérolas que minhas palavras se perdem,

Mas duas continuam estagnadas, estáveis, paradas, prontas;

Que ao teu lado, consigo facilmente pronunciá-las...

‘Eu amo você’!

-Não, não estou ficando louco!

Um dia ouvi, que quando há espontaneidade;

No ato de delatar o seu amor,

Eu e você somos um só...

Pois não há gramática que seja contra

Não há nada que seja contra aquilo que é verdadeiro:

Eu e você, um só coração [...]!

Minha busca

'Minha busca' é um poema muuuuito antigo mesmo. Eu encontrei uma foto em meu celular contendo parte do poema. Eu ainda o complementei, pois não estava todo lá. No final, eu acrescentei algo, pra mostrar que minha busca foi terminado já que consigo o êxito.

Minha busca

Eu sempre sonhei com um mundo melhor,

Desejei que ninguém fosse embora;

Que não houvesse choros de partida.

Penso nos verões que passei ao teu lado.

Quando vejo a luz do sol,

Lembro-me de você, do seu brilho,

Luz sua que me deixou aquecido.

Luz que quando me sentia abatido,

Iluminava o meu coração.

Nunca consegui encontrar alguém

Que me fizesse acreditar em um ‘para sempre’;

Não sei se vou encontrar,

Mas estou à espera dessa pessoa.

Não tenho a sorte de chorar por alguém,

Não tenho a sorte de ser amado,

De ter alguém que me deixasse feliz.

O que aconteceu entre nós foi passageiro,

Assim como nas outras vezes,

Porém continuarei procurando por ela:

Minha estrela definitiva,

Na qual toda noite poderei observá-la.

Enquanto brilha no céu,

Estarei descrevendo o amor que sinto por ela.

É, esse dia ainda não chegou

E ainda não a encontrei,

Mas aguardo este dia ansiosamente.

[Um mês depois]

Tenho a certeza que já a encontrei [...].

Parágrafo novo

Esse é um poema que fala um pouco, UM POUCO, da minha vida, então nem pensem achar que minha vida tá de fato desse jeito, porque não está.


Parágrafo novo

Houve várias mudanças,

Muitos dias se passaram após o fim...

Nada está igual,

Mas nunca foi igual.

Todo dia tínhamos algo novo.

O que há hoje é uma continuação.

Por muitas, esqueço que puseram um ponto final,

Deve se dar ao fato de que iniciei um novo parágrafo;

Escrito com outras letras, escrito de outra forma.

Cada dia que passa, eu me sinto mais atraído,

Como um pedaço de ferro sendo puxado por um imã.

O imã seu teus olhos.

E o pedaço de ferro sou eu,

Eu por completo...

Pronto para que a nossa história

Seja contada de uma forma diferente

E dessa vez, Terá com certeza, um final feliz.

Cortinas abertas

Esse é um poema que tem como temática 'sentimento de mundo'. É um poema que nos faz pensar o quanto somos hipócritas, pois enquanto caímos na gandaia, tem um monte de guris pelo mundo sofrendo, que queria ao menos ter algo pra almoçar, que queria ao menos viver.

Cortinas Abertas

Enquanto sorrio por me contarem algo engraçado

Há uma criança de rosto fechado

Enquanto escrevo poemas em que passo felicidade,

Amor e que a vida é bela,

Há uma criança que apenas quer dormir

Há uma que nem ao menos consegue chorar

Porque já passou por coisa muito pior.

Há aquela com lágrimas secas

Que nem ao menos bebeu água hoje

Que estão desnutridas, machucadas,

Cansadas e com alma decepcionada.

Para elas, almoçar é um luxo...

Para elas, sorrir é algo superficial,

Pois quando o fazem,

Não há um reflexo de seu interior.

Há muito, sua essência foi destruída.

Há muito, tem como objetivo único, sobreviver.

Tudo isso acontece enquanto choramos por motivos banais,

Não faço ideia de como as pessoas se esquecem de tudo isso.

É como se elas não existissem...

Se por opção própria, não quiserem ver.

Então ao menos não se julguem como sofredores,

Porque vocês não sabem o quanto elas sofrem.

Viva, acorde, caminhe, salte, durma feliz,

Pois diferentemente delas, vocês tem vida.

sábado, 4 de setembro de 2010

O Lenhador e a Raposa

Existiu um lenhador que acordava às 6:00h da manhã e trabalhava o dia inteiro cortando lenha, e só parava tarde da noite.

O lenhador havia perdido sua esposa há pouco. Não suportando as grandes tempestades do inverno rigoroso havia falecido. Sua família desde então era um filho, lindo, de poucos meses e uma raposa, sua amiga, tratada como bicho de estimação e de sua total confiança.

Mesmo com essa situação, a vida não para, ela continua... Então todos os dias o lenhador ia trabalhar e deixava a raposa cuidando de seu filho na cabana. Toda à noite ao retornar do trabalho, a raposa ficava feliz com sua chegada.

Os vizinhos do lenhador alertavam que a raposa era um bicho, um animal selvagem; e portando, não era confiável. Quando ela sentisse fome comeria a criança.

O lenhador sempre retrucando com os vizinhos falava que isso era uma grande bobagem, pois a raposa era sua grande amiga e de algum modo entendia que era tratada como se fosse da família. Portanto jamais faria isso.

Os vizinhos insistiam:

- "Lenhador abra os olhos! A raposa vai comer seu filho".

- "Quando sentir fome comerá seu filho!"

Um dia o lenhador muito exausto do trabalho, ao chegar em casa viu a raposa sorrindo como sempre e sua boca totalmente ensangüentada...

O lenhador suou frio e sem pensar duas vezes, sem sequer parar para raciocinar, apenas lembrou-se do que os vizinhos o estavam sempre alertando e imediatamente acertou o machado na cabeça da raposa...

Desesperado lembrou-se do seu filhinho, entrou rapidamente no quarto, mas surpreso, encontrou seu filho no berço dormindo tranqüilamente e ao lado do berço uma grande cobra morta...

O lenhador desolado, profundamente triste enterrou o machado e a raposa juntos.


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Eu tentei refletir um pouco sobre a história que havia ouvido na sexta e acabei por fazendo a minha análise.

"Eu comecei a pensar o que a história da Raposa quer passar... e descobri que isso é uma fábula, já que há uma moral na história.
Quando na história diz que as pessoas do homem ficam dizendo que a raposa iria acabar devorando o filho, acaba por tentar passar que é através das insinuações dos outros que nos faz ficar em dúvida sobre o caráter dos outros.
Outro momento é quando ao chegar em casa, o homem se depara com a raposa contente como sempre e com a boca suja de sangue (ou o chão, não me lembro bem). O homem se desespera ao ver a cena e quando não acha o filho, este desespero fica incontrolável ao ponto de matar a raposa
MORAL DA HISTÓRIA
Como humanos, não devemos nos precipitar em nossas decisões, pois devemos pensar muito bem nas consequencias de nossos atos. Agir com impulso é natural, mas é inaceitavel quando isto pode prejudicar, ou até matar, a vida de outro ser.
Pronto, tá ai. A história não era pra ser triste e sim filosófica. Então a raposa morreu (na história) pra poder mostrar como os humanos podem ser idiotas e cegos diante ao que está a nossa frente. Muito menos fazer julgamento prepitado de alguém, pois esse erro jamais poderá ser corrigido."

P.S.:Fiz esta análise quando tentava explicar o sentido da história para a Marida pelo Messenger.