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sexta-feira, 18 de março de 2011

A dor da flor


Gente, como disse para vocês, estou voltando a postar com um pouco mais de intensidade. Vou tentar criar um piso de número de posts, até porque vocês gostam bastante do que escrevo e tem até gente que cobra quando passo algum tempo sem escrever. Sinto pena da rosa que apesar da sua beleza, mal consegue ser admirada de perto. Então, com base nisso que escrevi esse poema. Espero que possam apreciar poema, mas por favor, não se cortem com os espinhos da rosa. É, cuidado, muito cuidado, os cortes são fatais, por isso, todo cuidado é pouco.

A dor da flor


Sempre via as pessoas tentarem chegar perto,

Mas era cabível à minha pessoa testá-las.

Sentia tanto medo de perdê-las,

Tanto, que escolhia demais,

Pensava muito, pouco errava,

Muito me calei, pouco sorri.

Agora não há alguém que me regue,

Hoje estou só, sofrendo sempre,

Carregado por um infinito vazio,

Sangrando, retalhado por minhas próprias defesas

Que invés de me proteger, matavam-me aos poucos,

Os ferimentos eram como um buraco escuro,

Não fazia idéia da profundidade deles,

Cada vez crescendo, expandindo-se sem um limite.

Só, não há alguém para me regar,

Sem água, não conheço a vida,

A morte é iminente,

Conhece assim um atalho, aproxima-se numa velocidade única,

Projetando a sua força sobre mim,

Suas conseqüências severas se apóiam sobre minhas pétalas;

Culpa minha,

Não soube viver, não deixei a vida se aproximar.

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