Ilumina-me e nunca me deixe. É justamente sobre isso que o poema ressalta. No inicio tentei escrever sobre a Sininho de Peter Pan, com o pózinho dela super legal e que faz pessoas voarem (E até é um bom tema para ser tratado, né?), mas acho que falar sobre o Sol e a Lua é bem mais importante neste momento. Quem nunca passou por um momento difícil e achou que havia sido abandonado por tudo? É, parece estar no túnel e esperando encontrar a luz em seu fim, não é? Mas às vezes não é nem preciso estar dentro de um para se sentir assim. Muitas vezes tudo escurece e não tem razão nenhuma para estar feliz, mas esquecemos de olhar para cima, por a escuridão nos faz sermos fracos e por isso olhamos para o chão, com medo, de cabeça baixa. É, por mais que ela te atinja, lembre-se, há alguém lá em cima te guardando e dando a ti, uma mão para te fazer levantar. Espero que gostem do poema.
Às vezes te confundia com o nascer do Sol,
Que nas minhas manhãs brilhava alto
E calava a noite.
Sol de vida, Sol de magia, Sol de alegria.
Não, é bem mais que isso.
O sol não só brilha, ele guia,
Mostra o caminho e um rumo a seguir.
Estava cego, estava feliz, mal percebi.
Você não se resume apenas a isso...
A luz do dia me cegou e não me deixou ver além,
Então anoiteceu, tudo começou a escurecer,
O Sol foi embora, a escuridão me disse “Olá”
E eu me perguntara se fora abandonado.
Não mais cego então percebi,
Não, não está tão escuro assim...
E ao olhar para o céu te vejo novamente,
Sussurrando pelo vento que nunca me deixará,
Iluminando a noite como pode,
Enfrentando bravamente a escuridão.
Você agora já não brilha intensamente,
Muda de forma para poder estar junto comigo,
Você é a Lua, você é tudo aquilo que brilha,
Aquilo que eu chamo de estrela,
Estrelas incontáveis, infinitas até.
Mesmo a noite consumindo tudo,
Você incansavelmente não desiste,
Só para me ver, mesmo numa noite fria de Maio,
Agora, o Sol da minha meia noite apenas diz:
“Eternamente te amarei como sempre fiz.”
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