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segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Entre loucos


Barulho... acho que não há outra coisa que deteste tanto como o barulho. Escrevi esse poema lá na sala de aula. A turma foram culpados por tal inspiração e eu fiquei com uma baita dor de cabeça. Acontece falcilmente no dias de hoje. A cada dia que passa, a nossa sociedade vai ficando cada vez mais agitada e isso causa cada vez mais estresse e poemas sobre loucura.


Entre loucos

Estou em um ambiente fechado

Na qual o eco é o rei.

Já está bastante difícil raciocinar,

Todos parecem ter regredido na evolução.

Quando se está no meio,

É imperceptível o quanto é louco.

Lembra um tanto animais,

Que para se impor, gritam, berram, rosnam,

Apenas disputando quem é mais insano.

Ó, bichos irracionais, sem cultura.

Parece que todos cedem a um efeito dominó.

Debatem-se no canto, lamentavelmente.

De repente, no meio, agitam-se, que absurdo!

Só o fato de não conseguirem pensar,

Querem arrastar os pensantes

Para que não se sintam inferiores.

É impossível tentar escutá-los,

Até porque nem eles mesmos se entendem,

Mas é suportável...

Não sou idiota ao ponto de me misturar,

Não sou animal irracional,

Não sou louco.

Prefiro ficar sozinho, na solidão

E permanecer vivo.

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