Barulho... acho que não há outra coisa que deteste tanto como o barulho. Escrevi esse poema lá na sala de aula. A turma foram culpados por tal inspiração e eu fiquei com uma baita dor de cabeça. Acontece falcilmente no dias de hoje. A cada dia que passa, a nossa sociedade vai ficando cada vez mais agitada e isso causa cada vez mais estresse e poemas sobre loucura.
Entre loucos
Estou em um ambiente fechado
Na qual o eco é o rei.
Já está bastante difícil raciocinar,
Todos parecem ter regredido na evolução.
Quando se está no meio,
É imperceptível o quanto é louco.
Lembra um tanto animais,
Que para se impor, gritam, berram, rosnam,
Apenas disputando quem é mais insano.
Ó, bichos irracionais, sem cultura.
Parece que todos cedem a um efeito dominó.
Debatem-se no canto, lamentavelmente.
De repente, no meio, agitam-se, que absurdo!
Só o fato de não conseguirem pensar,
Querem arrastar os pensantes
Para que não se sintam inferiores.
É impossível tentar escutá-los,
Até porque nem eles mesmos se entendem,
Mas é suportável...
Não sou idiota ao ponto de me misturar,
Não sou animal irracional,
Não sou louco.
Prefiro ficar sozinho, na solidão
E permanecer vivo.
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