Este poema fala sobre tristeza e de uma menina que, ao chorar, consegue deixar o eu-lírico em estado parecido com o dela. Na verdade, ela o mata, mas com lágrimas. Eu num tenho muito o que falar, não. Estou um pouco sem criatividade e paciência para postar, até porque o post anterior é um pouco grande e meu dia não foi dos melhores. Bom, só tenho a acrescentar que eu fiquei super pra baixo após ter a visto chorando... muuito triste.
Mar de lágrimas
Do ato aparentemente mais triste
Vem a reação mais pura.
Sei que em muitas vezes,
As lágrimas se unem a expressões fechadas,
Demonstrando o sentimento de quem as solta,
Mas em outras,
Consegue vir junto com um sorriso,
Este carregado de felicidade, aberto.
É uma coisa rara de se ver.
Ao ver as lágrimas escorrendo,
Sobre o rosto triste e solo daquela menina,
Senti-me longe de tudo a minha volta,
Consegui que a tristeza que habitava naquele olhar,
Fosse sugado por mim como se fosse oxigênio
No mais profundo sentimento de minha alma.
Escutei aquela gota respingando num mar
Onde estavam guardadas todas as outras.
O som de sua queda era atormentável
E me senti presente naquele mar, meus pés estavam parados
E começava a afundar.
Morto pelo sofrimento daquela menina.
Afogado, sem chão, ser ar.
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