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quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Boneco


Faz certo tempo que não venho aqui. Bom, fiquei com saudade e vim! Foram muitos dias desde o último post, sei que vocês podem estar irritados não sei, mas aí está, um poema que escrevi nas férias. Ah, caso vocês não o entendam bem, seu conteúdo fala sobre uma pessoa que sente medo, ela não foi de fato abandonada, mas esse medo é corrosivo.
Ah, só pra situar um pouco. Nesse poema eu faço uma alusão à Woody de Toy Story e que em seu segundo filme ele acaba sendo rasgado e nele cresce o medo e a sensação de inutilidade. Espero que gostem.

Boneco

Só não sei se tudo isso vale a pena

Não tem nada haver com medo,

Ou até covardia, não, não é!

Pela primeira vez, pareceu sem emoção,

Um “eu te amo” sem cor, sem vida,

Quando chegou ao meu coração,

Não houve força, não houve rumo;

Sopradas até mim por um vento frio.

Senti-me como um boneco,

No qual você riu e se divertiu bastante,

Mas como qualquer criança, cansou-se

E agora, novos apareceram, cheios de vida.

A dúvida corroeu a minha costura,

Um de meus braços está rasgado,

E sofro sem atenção, sujo, empoeirado.

Talvez eu ainda possa ser lavado e costurado,

Mas não serei mais o mesmo,

Apesar de que por um lado ainda confie.

Então estou aqui, jogado neste baú,

Junto com tudo aquilo que você esqueceu,

Porém não significa que possa ter força

Para então sair por aí sem coração,

Já que o que te dei,

Jamais poderá ser meu outra vez.

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