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sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Gritos de saudade


Bom, voltei a postar com um pouco de intensidade, apesar que ainda não venho aqui com tanta frequência. E espero mesmo conseguir vir todos os dias e postar algo novo nesses dias finais do ano. Ah, poema novo! Foi escrito há certo tempo. Acho que na segunda, não lembro direito. É uma junção de um poema de amor com um poema byronista. Bom, é um poema que deveria ser terminado em reticências já que ele é interminável. Não há um final para ele, pois a saudade sempre acometerá a mente e o coração do sujeito. Espero que gostem :D



Gritos de saudade

Por que não posso passar com você

Todo o tempo que quero e que preciso?

Sei que o que eu sinto por ti é insaciável,

Mas não me importo.

Tudo o que preciso é acabar com esta saudade,

Que consegue embaralhar os meus pensamentos,

Que consegue tirar a minha paciência.

Eu só quero estar ao teu lado,

Mas ninguém consegue me ouvir.

Minha voz um tanto rouca, com um timbre grave,

Mal consegue chegar aos ouvidos.

Por mais que tente aumentar o tom,

Não consigo, já estou sem voz,

Já não tenho poder para gritar.

Só quero estar ao teu lado mais uma vez,

Mas o homem de boina não me escuta,

O roteirista dessa história em que vivemos

Não me ouve, não me dá atenção.

Tento dizer o quanto quero estar ao teu lado,

O quanto te amo, o quanto te quero,

O quanto preciso de você,

O quanto tenho que estar ao teu lado.

Não é pedir demais, não, não é!

E ele me deu quinze minutos, aproveitei ao máximo.

Mas não me contentei, não dá, é impossível,

E voltei a gritar, mesmo sem voz...

“Só quero estar ao teu lado, só ao teu lado”.

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