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segunda-feira, 5 de julho de 2010

Portas fechadas

Esse é um poema um pouco dramático e até sem vida... Nele o tédio está presente. Quando digo presente, se fato tava, tinha nada para fazer ai escrevi. Fala do que acontece quando a vida vira as costas para você. É muito tosco... já to vendo vocês marcarem ai em baixo 'que merda é essa'.

Beijos povo =*

Portas fechadas

É complicado saber o que fazer
Parece como se prédios desabassem ao redor
É complicado pensar
Cada vez mais a vontade de desistir aumenta
É complicado viver
Pois não é fácil quando tudo parece contra
E quando o que você jurava certo
Torna-se o errado e o errado, o certo
É complicado sorrir
Ainda mais quando todos ao seu redor estão zangados
Como se a culpa de todos os erros do mundo fossem seus
Porque para eles, você é o erro
O fato de existir já é repugnante
Começa a ficar cansado de tudo
E ao pensar que não há forma de melhorar
O otimismo se esvazia
A solidão aparece
Tudo num preto e branco
Com um tédio mortal
O sono chega
A dor também
A preguiça aumenta
Junto com a insegurança
Já não há mais nada em sua mente
Um pobre coitado morto,
Mas com coração pulsante
Sua morte não é física
E sim espiritual...
Morreu por faltas...
Falta de alegria, falta de amizade
Falta de um sorriso e também de um abraço
O coitado morreu sem cor, sem dor, sem amor.

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