sábado, 29 de outubro de 2011
Pierrot
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
O aborto de uma madrugada
sábado, 22 de outubro de 2011
O negro que reluz a esperança
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
Calçada da desfama
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
Formol
quarta-feira, 12 de outubro de 2011
O que importa
Peste negra
segunda-feira, 10 de outubro de 2011
No compasso de duas pernas.
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
O tempo e os sentimentos
O tempo é o maior remédio
Não há nada que a ele possa resistir
Alguns dizem que podem e que vão
Pobres coitados...
Não passam de seres hipócritas
Porque no fundo de suas almas
Sabem que nada é eterno
Tudo está em completa mudança
Nada é para sempre,
Mas pensando bem
Entre todos os sentimentos
Há um que ao tempo resistirá
A solidão... este apenas aumentará
A medida que você se distancia de seus amigos
A felicidade nunca chegará
E a tristeza cada vez mais te faz companhia
É dificil... cada vez mais desejando o seu fim
cada vez mais desejando a morte
Angustia, rancor e até mesmo o ódio aparecem
Solidão, ópio do mal.
quarta-feira, 5 de outubro de 2011
A primeira das cartas
Passo a tarde suspirando, lembrando de cada toque, cada olhar, a música que, ao fundo, marcou o momento. É como se estivesse hipnotizado, como se eu tivesse saído do meu corpo e a minha alma désse milhares pulos de alegria de tal forma que não consigo tirar o sorrido do meu rosto. Ai, como eu amo você, que é tudo o que eu preciso para viver! Tudo o que quero já tenho, mas falta uma coisa, falta estar com você durante horas e horas, dias e dias, sem nos desgrudar. Fico imaginando os três dias que vou passar sem te ver, dói muito todo esse tempo, imaginar o tempo que vai me deixar morrendo de saudade... Já estou com saudade!
A tua imagem está entalhada na minha mente de um jeito que não sai mesmo, não quero que saia, não vai sair, esta imagem está em mim... Uma lembrança que me dexa feliz. Você bêbada de um jeito diferente, como se eu fosse o teu alcóol, que a cada beijo que eu te desse, ia aos poucos te deixando mais e mais incontrolável. Mas é isso, esse é o nosso amor. Vivido, compreendido de sentimentos tão humanos que se torna até impossivel de se controlar. Esta é a nossa verdade, amor.
domingo, 2 de outubro de 2011
Mais um sorvete
Se eu fosse diser tudo o que sinto demoraria muito tempo, então para tentar gastar menos teu tempo comigo vou diser logo tudinho, tá? “A verdade é que quando eu estou no teu lado eu me sinto flutuar em cima do chão. A verdade é que só voce me entende e da pra mim o que eu preciso – aquele abraço demorado e beem apertado que me faz sentir seguro. A verdade é que toda vez que vejo os seus olhos me da uma vontade de deminuir toda a lonjura que esta entre eles. Tirar todinha, tá! A cada dia que passa, isso vai ficando cada vez mais dificel de controla e com o tempo eu nem vou mais conseguir mais ficar lonje de voce. A verdade é que eu consigo reconheser cada soriso da tua cara, ceja aquele que voce se acaba de rir e fica toda descabelada ou então aquele que voce vai contando que voce da quando ta contando alguma coisa beem engrassada e que faz eu querer rir junto comtigo A verdade é que quando os seus olhos brilhão o meu coração acelera. Mas tu sabe porque? Acelera porque a grande verdade é que eu te amo mais que tudo e na minha vida tudo tem tu. Tudo o que eu fasso é pensando em tu, tudo o que eu penso na minha cabeça é tu. Tudo o que eu amo é voce.”
- A criança dentro de Marcelinho :*
É engraçado o quanto as pessoas julgam as outras pela aparência ou pelos erros que elas cometeram, mas quantas param para ver o conteúdo, a intenção? Este garoto tem apenas nove anos, ele não liga se está cometendo vários erros de português ou se ele é, ou não, do jeito que querem que ele seja. A única coisa que ele quer de verdade, é que a menina para qual ele mandou esta carta entenda o que ele sente, entenda o quão grande é o amor que ele carrega, mesmo apesar de sua idade sendo tão pouca. Talvez, ao ler a carta, ela o zombe, porque é isso que fazemos, ao vermos algo assim, somos impiedosos. Pare e pense. Muita coisa estranha e carregada de erros pode ser uma das poucas perfeitas que existem.
Suspiro
E então o homem olha para baixo. O trem vem à sua direção. Lentamente, no frio do inverno. Estava nevando. Seus olhos, quase cerrados, vão de encontro ao norte, de onde o trem vem. Sem intenção, pisca rapidamente por quatro vezes seguidas para saber se o vinha era de fato real. O frio o paralisara. Após tantos atos, ele apenas fecha os olhos. De vez, para nunca mais o abrir. Assim como uma estrada de ferro que tem um fim, se igualava a sua vida. Os trilhos acabaram agora.
– Dizem que ao morrer, sua vida passa por completa, como se fosse um filme. Quer saber? É verdade. Eu não fui uma pessoa qualquer. Eu era importante no que fazia. Fui casado por três vezes, mas, por causa do meu trabalho, morri sozinho. Pelas três fui largado. Não tive nenhum filho. Passei os primeiros vinte anos da minha vida enfiado nos livros de contabilidade, esforçando-me para ter tudo o que ganhei, com muito esforço. Após a faculdade, estagiei numa das maiores empresas. Aos vinte e cinco, já era sócio sênior. Aos quarenta, multimilionário.
Então, o que eu tenho para dizer resume-se em tão poucas palavras, mas que tantas pessoas a interpretam de um jeito tão errado. Eu estava tão doente, mas não era algo simples, não era vírus ou bactéria. A minha doença chamava-se solidão. Triste erão aqueles que haviam de suportar a minha arrogância. Na verdade, em minha vida não havia amor, muito menos quaisquer outros sentimentos proporcionais. Tudo foi justo, aceito claramente o destino que foi me dado. Nada mais perfeito para fechar com chave de Ouro uma vida decadente, cega. Não, eu não fazia o que eu gostava, mas com o tempo aprendi a empurrar com a barriga. De um tempo pra cá, fiz-me acreditar que eu era de fato nascido pra isso. Então, abandonei todos os meus gostos para satisfazer um vício. Talvez eu tenha sido muito importante para o mundo, ensinar ao mundo as consequências de uma vida assim, mostrar que não vale a pena, talvez por isso, morto prematuramente, carregando na mente apenas quatro palavras: Viva para ser feliz.