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sexta-feira, 28 de outubro de 2011

O aborto de uma madrugada


Os dias passam cada vez mais rápido. Desejo a cada instante fazer com que aquele momento se torne palpável para mim. Sinto-me de uma vez, mergulhar no vazio que tudo isso representa, a falta de uma autêntica verdade, uma daquelas que me mostrem o caminho como aquelas setas escondidas pelo mato que vejo à beira da rodovia. Um dia resolvi começar a pensar, irei ser sincero, não deu tão certo assim. Praticamente foi uma analogia a uma tentativa de suicidio. Bem, às vezes quando compreendemos os nossos erros, alguma coisa dentro de nós morre e outra nasce. Não digo ignorância e inteligência, respectivamente, mas sim a tolice e a sabedoria.
Estou cansado de viver assim, de estar feliz, de viver nas sextas e morrer aos sábados. Não que mais o quero carrego sozinho, e não saber se vou sobreviver, ou pior, sem saber se quando eu precisar, estará alguém ali para me oferecer nem que seja um mero tesouro como um copo meio cheio de água. A vida é composta de escolhas e pela primeira vez fiz alguma de fato. Quero construir, quero fazê-la crescer, quero chamá-la de minha... Não quero estar, quero ser, e acima de tudo, quero que você seja a minha felicidade.

3 comentários:

maria_palloma_spinelli@hotmail.com disse...

Como sempre me surpreendendo com seus textos...

Caio Cesar disse...

Como sempre me surpreendendo e me assustando com seus textos...

Gess Amorim disse...

Marcelinho, como sempre me emocionando..muito bom esse vou parar de dizer que são preferidos pq se não todo novo post vai ser meu prefrido...rsrs

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