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segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Pseudo-identidade


Este é um daqueles poemas que não tento explicar o que escrevi e sim porque escrevi. Simples, estava estressado com os outros (generalizando pra valer, ou seja, o mundo todo.) e resolvi escrever algo. Putz, finalmente eu escrevi algo para a minha máscara, né!? [kkkkkkk] Já ia fazer um tempo que era afim de escrever algo do tipo, então tenho que agradecer as duas pessoas que me deixaram frustrados hoje, Marida e Marcela (Marida nem tanto, logo posso culpar totalmente a Marcela!).

P.S: Marida, caso você leia este comentário acima, ignore, estou de fato agradecendo. E se por acaso você ler o poema abaixo e ficar em dúvida se sou autentico com você, pare de pensar, eu sou sim, ora.


Pseudo-identidade

Eu nunca me iludi buscando a perfeição;

Sempre fui ciente dos próprios defeitos que me incomodavam

E sempre pedi que delatassem os que os incomodassem.

Nunca fui transparente, optei por me esconder,

Não aguentaria que me vissem como sou.

Talvez não perdoasse metade das coisas que fazem contra mim.

Minha opção foi construir esta projeção

Na qual daria vida a um ser fútil,

Que não conseguissem me ferir.

Por outro lado, tento ajudar os outros, os que me cercam...

Pra que pudesse então me esquecer de meus problemas.

Por isso que quando lhe magoar, favor, não me perdoe!

Não mereço e nunca vou merecer.

Não quero me vangloriar de uma pseudo-honestidade

E nem vou correr atrás dela.

Sei que na natureza mais profunda desta projeção,

O que existe é falsidade e instabilidade.

Pensei várias vezes em abandonar tudo

E adotar minha verdadeira identidade,

Mas ela é covarde e não suportaria o mundo.

A cada dia que passa, estou aprendendo a fortalecê-la,

Porém estou distante deste êxito.

Ah, não me entenda mal,

Nem sempre sou assim, pois há pessoas com quem sou verdadeiro;

E a estas pessoas foi dado o poder...

O poder de me magoar, o poder de me destruir,

O poder de me aconselhar, o poder de meu amor...

A estas pessoas, entreguei a minha confiança.

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