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sábado, 4 de setembro de 2010

O Lenhador e a Raposa

Existiu um lenhador que acordava às 6:00h da manhã e trabalhava o dia inteiro cortando lenha, e só parava tarde da noite.

O lenhador havia perdido sua esposa há pouco. Não suportando as grandes tempestades do inverno rigoroso havia falecido. Sua família desde então era um filho, lindo, de poucos meses e uma raposa, sua amiga, tratada como bicho de estimação e de sua total confiança.

Mesmo com essa situação, a vida não para, ela continua... Então todos os dias o lenhador ia trabalhar e deixava a raposa cuidando de seu filho na cabana. Toda à noite ao retornar do trabalho, a raposa ficava feliz com sua chegada.

Os vizinhos do lenhador alertavam que a raposa era um bicho, um animal selvagem; e portando, não era confiável. Quando ela sentisse fome comeria a criança.

O lenhador sempre retrucando com os vizinhos falava que isso era uma grande bobagem, pois a raposa era sua grande amiga e de algum modo entendia que era tratada como se fosse da família. Portanto jamais faria isso.

Os vizinhos insistiam:

- "Lenhador abra os olhos! A raposa vai comer seu filho".

- "Quando sentir fome comerá seu filho!"

Um dia o lenhador muito exausto do trabalho, ao chegar em casa viu a raposa sorrindo como sempre e sua boca totalmente ensangüentada...

O lenhador suou frio e sem pensar duas vezes, sem sequer parar para raciocinar, apenas lembrou-se do que os vizinhos o estavam sempre alertando e imediatamente acertou o machado na cabeça da raposa...

Desesperado lembrou-se do seu filhinho, entrou rapidamente no quarto, mas surpreso, encontrou seu filho no berço dormindo tranqüilamente e ao lado do berço uma grande cobra morta...

O lenhador desolado, profundamente triste enterrou o machado e a raposa juntos.


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Eu tentei refletir um pouco sobre a história que havia ouvido na sexta e acabei por fazendo a minha análise.

"Eu comecei a pensar o que a história da Raposa quer passar... e descobri que isso é uma fábula, já que há uma moral na história.
Quando na história diz que as pessoas do homem ficam dizendo que a raposa iria acabar devorando o filho, acaba por tentar passar que é através das insinuações dos outros que nos faz ficar em dúvida sobre o caráter dos outros.
Outro momento é quando ao chegar em casa, o homem se depara com a raposa contente como sempre e com a boca suja de sangue (ou o chão, não me lembro bem). O homem se desespera ao ver a cena e quando não acha o filho, este desespero fica incontrolável ao ponto de matar a raposa
MORAL DA HISTÓRIA
Como humanos, não devemos nos precipitar em nossas decisões, pois devemos pensar muito bem nas consequencias de nossos atos. Agir com impulso é natural, mas é inaceitavel quando isto pode prejudicar, ou até matar, a vida de outro ser.
Pronto, tá ai. A história não era pra ser triste e sim filosófica. Então a raposa morreu (na história) pra poder mostrar como os humanos podem ser idiotas e cegos diante ao que está a nossa frente. Muito menos fazer julgamento prepitado de alguém, pois esse erro jamais poderá ser corrigido."

P.S.:Fiz esta análise quando tentava explicar o sentido da história para a Marida pelo Messenger.

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