E como estava inspirado hoje, escrevi mais um poema usando rimas. Este é considerado por mim, um dos melhores que fiz desse tipo. Tão me chamando já de máquina de escrever poemas, mas peraí. Eu parei de escrever por uma semana inteira. E graças a algumas pessoas, mudei um pouco o tema. Agora, vão ter que aguentar os meus poemas melancólicos de morte e sofrimento.
Extremidades do meu eu
Estou atravessado pelo antagonismo
Como uma bela obra barroca,
Na qual, afundo numa poça de piche;
Coberto e guardado por uma luz fosca.
Preciso ser apenas algo fixo,
Sem a tensão de estar sempre nos extremos.
Não quero acabar como um lixo,
Onde são jogados todos os sentimentos.
Minha aparente alegria,
Não passar de uma falsa mentira;
Que a mim mesmo é contada e insistida,
Mas com ar de inocência
Estou tranquilo ao saber de tudo,
Pois para mim, não haverá surpresa;
Como um podre e indesejável fruto
Gerada pela mais bela macieira.
Busco a minha autenticidade,
Para que consiga a felicidade,
Através de uma vida de verdade.
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