Pages

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Extremidades do meu eu


E como estava inspirado hoje, escrevi mais um poema usando rimas. Este é considerado por mim, um dos melhores que fiz desse tipo. Tão me chamando já de máquina de escrever poemas, mas peraí. Eu parei de escrever por uma semana inteira. E graças a algumas pessoas, mudei um pouco o tema. Agora, vão ter que aguentar os meus poemas melancólicos de morte e sofrimento.

Extremidades do meu eu

Estou atravessado pelo antagonismo

Como uma bela obra barroca,

Na qual, afundo numa poça de piche;

Coberto e guardado por uma luz fosca.

Preciso ser apenas algo fixo,

Sem a tensão de estar sempre nos extremos.

Não quero acabar como um lixo,

Onde são jogados todos os sentimentos.

Minha aparente alegria,

Não passar de uma falsa mentira;

Que a mim mesmo é contada e insistida,

Mas com ar de inocência

Estou tranquilo ao saber de tudo,

Pois para mim, não haverá surpresa;

Como um podre e indesejável fruto

Gerada pela mais bela macieira.

Busco a minha autenticidade,

Para que consiga a felicidade,

Através de uma vida de verdade.

0 comentários:

Postar um comentário