domingo, 29 de agosto de 2010
Minha tediosa e maravilhosa semana
Aniquiladas
Aniquiladas
É, ele nunca foi o mais belo;
E jamais poderá vir a ser,
Mas entre e eu, havia um elo
Por algo que veio a acontecer.
Lembro-me como se fosse ontem;
Isso quando minha memória não falha;
Todos os sentimentos que as pessoas sentem,
Vem a minha cabeça ao mesmo tempo e a estraçalha.
No meu peito ainda há a marca, a cicatriz...
E na mente, moram as lembranças
De tudo que entre àquelas árvores, fiz;
Que depois mortas por um homem sem vivencias.
O calor das chamas ainda me consome
Meio às árvores que somem...
Através do ato que o fogo tem de incendiar;
Pois nem a marca do meu amor restou.
Estas que foram cravadas no que hoje são cinzas,
Junto com toda a vida daquele bosque, que se acabou...
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
Dedicatória, "Delírios"
Este é um daqueles meus poemas que faz referência a outros um pouco mais antigos. Foi escrito a pedido Larissa e podemos dizer então que a categoria 'dedicatórias' está aberta novamente. O poema tenta passar que mesmo quando você estiver sonhando e este sonho acaba, não desista se você não conseguir mais dormir. Use a sua imaginação e sonhe acordado. Pois assim não há pesadelo que te faça mal. É, agora, mesma coisa de sempre. Espero que gostem e todo o blá, blá, blá. Beijos, povo.
Delírios (Para Larissa Oliveira)
Pensei que quando abrisse os olhos,
O sonho chegaria ao final;
É, abri e de fato acabou.
No inicio, foram dias terríveis,
Mal conseguia dormir à noite
E quando conseguia, não sonhava,
Já não vivia mais uma realidade,
Pois tudo parecia ser um pesadelo
E eu não tinha nenhum controle.
Ah, sinto-me como um idiota,
Principalmente, ao lembrar-me de quanto sofri,
Esquecendo de tudo o que havia aprendido.
Durante grande parte da minha vida,
Sempre tentei ser racional.
Pensar antes de agir, até um tanto frio.
É, eu esqueci que ainda podia,
Nem que fosse por mais um tempo,
Fazer tudo voltar como era antes.
Bastava apenas imaginar...
Esqueci, completamente, disso.
E finalmente, voltei a sonhar,
Agora, de um jeito diferente;
Sonhando acordado, vivo.
E pretendo assim permanecer eternamente,
Desde que nos meus sonhos,
Você esteja presente, sorrindo,
Enquanto ando em sua direção
Para poder, por mais uma vez,
Ter você em meus braços...
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
Estrela 'Evangeline'
Ah, o poema é sobre algo que já havia notado há algum tempo. Estava andando pra minha casa e percebi que no céu, uma estrela brilhava mais que as outras. Quando outro dia, voltando mais cedo, deparei-me que apenas ela estava lá, brilhando. Aí que percebi, não era uma estrela e sim um Planeta. Porque me ensinaram que a primeira estrela do céu era o Planeta Vênus. Ah, pra mim tanto faz. Ela sempre será a minha estrela. E o seu brilho, mesmo quando eu estiver perdido, dará-me o caminho de casa. O nome da estrela faz referência a estrela Evangeline, do filme 'A Princesa e o Sapo'. Tão fofiz, né? Ah, quem indicou o nome da estrela foi a Raphaella, créditos a ela. Beijos, espero que gostem.
Estrela Evangeline
No céu, sempre posso te ver,
A primeira que começa a brilhar
E a última a desaparecer.
É a sua luz que me indica o caminho,
Quando estou indo ao meu ninho.
A alegria e felicidade você me dá;
Além disso, há mais algo que te peço,
Por favor, deixe-me te tocar.
No céu, sempre posso te ver,
A primeira que começa a brilhar
E a última a desaparecer.
Mais uma noite chegou e parado te esperei,
Porém o seu brilho a mim não veio
E cego, desesperado, foi inevitável, eu sei,
Fiquei sem rumo, sem teu brilho, sem teu seio.
Tenho que compreender que assim como a lua;
Às vezes teria que ficar sozinha, você disse,
Mas entenda, minha felicidade é sua;
Mesmo que nunca te tenha, minha Vênus, Evangeline...
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
O sobrevivente
O sobrevivente
Na situação em que estamos,
Não poderemos existir sem conflito
Outrora pensei em te matar,
Mas evitei, não era o momento ainda.
Você estava mal e te respeitei.
É, agora, tudo está equivalente
Não tenho que me limitar.
Usarei toda minha inteligência para te matar
E minha audácia para te fazer sofrer.
Não sinto ódio por ti,
Mas uma morte será inevitável.
Dois dias se passam após o convite
E aqui está você, sem medo, sem lucidez,
Finalmente, o conflito dos dois matadores começará.
Nós, conhecidos pela morte na primeira ação
Com espadas sujas de sangue
E com, apesar de tudo, mentes limpas.
Tudo será decidido em apenas um golpe,
Aquele que for mais rápido,
Da luta, vivo sairá.
Mas ao começar vejo que fui traído,
Com uma arma você atirou,
Ah, mas busco forças pela vingança
Já não quero mais te matar e sim destruir
Porque a sua bala atingiu a minha piedade
E sem a cabeça, você foi morto.
Cortado, triturado e queimado, após...
Deixado no deserto, aos corvos, foi servido.
E a única coisa em que serás lembrado
É o dia em que mataste um homem
Que, após, ressuscitou em forma de fera.
domingo, 22 de agosto de 2010
Balanço da semana
Arte do autor
Arte do autor
Acredite, há sentimentos que se eternizam,
Pois nem mesmo a morte é capaz de exterminá-lo.
Ultimamente, tenho me sentido fraco,
Não conseguia ver o que pairava a minha frente.
Achava que ao colocar um ponto final,
Tudo se esvaía e o que sobrava, era vácuo.
Percebo que não sou mais o mesmo
Porém, não muito diferente daquele garoto
Que de suas primeiras palavras, transformava-as em arte,
Mas não numa arte sem energia, sem calor,
Não uma arte sem vida, sem amor
E sim aquela que tinha como objetivo tocar.
Sei que minhas palavras poderão ser esquecidas,
Porém nunca foi minha intenção torná-las eternas.
Quero que abusem e deslumbrem no presente
Que faça mudar, ao menos por um segundo,
Fazer o passivo refletir.
Ofereço a liberdade em meus versos
E em muitos, o poder de usar a imaginação.
Na minha arte, não existe final
E quando menos esperar, será ela prorrogada,
Porque descrevo a vida, esta que está em mudanças.
Procuro explorar seus limites, sejam ruins ou bons,
Mas apesar de tudo, contrario-a,
Pois minhas palavras, mesmo possuindo vida,
Jamais serão vítimas da morte.
Sem ponto final
Sem ponto final
Não quero que tudo acabe,
Sei que uma vírgula pode ser posta
Para que uma continuação seja dada;
Tudo será diferente, disso, eu sei
Mas não ligo se a letra seja outra.
Sempre fui intimado, coagido
A acreditar em finais felizes.
Se o ponto te fez sofrer, desculpe-me
Não consegui te dizer que ainda não era o fim
E por você, não o uso mais.
Espero que me compreenda,
O tempo não me assistiu...
Quando uma vírgula for colocada,
Tenha certeza de que mais um verso será escrito
E se o final parecer inevitável
Garanto que a reticências será usada
Para que a história, descrita em meus versos,
Permaneça viva... para sempre!
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
Músicas que amo - Te ver
Te ver e não te querer
É improvável, é impossível
Te ter e ter que esquecer
É insuportável
É dor incrível...(2x)
É como mergulhar no rio
E não se molhar
É como não morrer de frio
No gelo polar
É ter o estômago vazio
Não almoçar
É ver o céu se abrir no estio
E não se animar...
Te ver e não te querer
É improvável, é impossível
Te ter e ter que esquecer
É insuportável
É dor incrível...
É como esperar o prato
E não salivar
Sentir apertar o sapato
E não descalçar
É ver alguém feliz de fato
Sem alguém prá amar
É como procurar no mato
Estrela do mar...
Te ver e não te querer
É improvável, é impossível
Te ter e ter que esquecer
É insuportável
É dor incrível...
É como não sentir calor
Em Cuiabá
Ou como no Arpoador
Não ver o mar
É como não morrer de raiva
Com a política
Ignorar que a tarde
Vai vadiar e mítica
É como ver televisão
E não dormir
Ver um bichano pelo chão
E não sorrir
E como não provar o nectar
de um lindo amor
Depois que o coração detecta
A mais fina flor...
Te ver e não te querer
É improvável, é impossível
Te ter e ter que esquecer
É insuportável
É dor incrível...(2x)
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
Ilusão real
Ilusão real
Não sei se era um sonho,
Mas tudo pareceu bem real;
Estávamos sozinhos naquele lugar
E não havia nenhum sinal de vida além de nós
O vento forte levantara a areia
E a levava para longe...
Levara também os nossos problemas
Ao menos naquele instante.
O vento que a nós, causava o frio, praticamente,
Sentir-se-ia o protagonista naquele momento
Seria, mas a sua presença trousse conseqüências
Há muito, pedira aquele momento
Um instante que esqueceríamos tudo de ruim
Que, ainda, assola nós dois.
Então a olho... Toco-a...
E para mais perto de mim, trago-a...
Frente a frente, estamos.
Por alguns instantes, o tempo para.
Enfim, abraço-a...
Diante de toda aquela ventania, estávamos lá
E parecia não nos afetar
Percebo que já não sinto o frio que sentira antes.
Não conseguia pensar em mais nada
Apenas queria aproveitar o momento
Dou um passo para trás e a beijo...
Mas, repentinamente, ela some
Meio aos meus braços como se fosse areia.
Descobrir que nada daquilo era real
Foi atordoante demais para mim
Naquele momento o vento para,
Para de levar meus pensamentos ruins
Que havia dentro de mim,
Mas o frio que sentira antes ainda é o mesmo.
A tempestade de antes,
É o que, agora, embaraça a minha mente.
Porém jurei um dia...
Quando a ti, dei o meu coração
Que sempre estaria contigo,
Não importando o problema, estarei lá.
Percebo então pétalas passando por mim,
Eram de rosas, rosas vermelhas...
E seu cheiro, lembrava-me o seu perfume
Aquele que eu tanto gostava,
Mas do mesmo jeito que acabamos, ele também acabou.
Seu cheiro me desperta, alegra-me
E reacende meu interior
E olho... você está lá. É, difícil de acreditar;
Porém, parecia real,
Não ligara se fosse mais uma ilusão
Pois não desistiria tão fácil assim de você
À tua direção corro e te abraço
E por mais uma vez...
Estou a sentir o calor do teu corpo
Agora, apenas digo: “Eu te amo.”
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
Músicas que amo - Epitáfio
Devia ter amado mais
Ter chorado mais
Ter visto o sol nascer
Devia ter arriscado mais
E até errado mais
Ter feito o que eu queria fazer...
Queria ter aceitado
As pessoas como elas são
Cada um sabe alegria
E a dor que traz no coração...
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar distraído
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar...
Devia ter complicado menos
Trabalhado menos
Ter visto o sol se pôr
Devia ter me importado menos
Com problemas pequenos
Ter morrido de amor...
Queria ter aceitado
A vida como ela é
A cada um cabe alegrias
E a tristeza que vier...
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar distraído
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar...(2x)
Devia ter complicado menos
Trabalhado menos
Ter visto o sol se pôr...
terça-feira, 17 de agosto de 2010
Um amor errado - Finalmente, torna-se certo
Enfim, o triângulo amoroso finalmente chega ao fim e eles, agora, decidem que querem ser felizes juntos.
Espero que gostem;
Um amor errado – Finalmente, torna-se certo
Algum tempo se passou desde o abandono
E para aqueles que sabiam sobre a história;
O rumo que, a relação dos dois, tomou,
Acreditavam ser um algo inimaginável.
Apesar de sua escolha, era visível a sua vontade,
Ela o queria e a cada dia que passava
Sentia-se mais atraída por ele
E apesar de que jurou não amá-la mais
Ele tinha certeza de que era fato.
Quando próximos eram inseparáveis
E pareciam únicos no espaço material,
Como se cada momento, Cada minuto juntos,
Apenas existissem eles.
A certeza daquele amor entoava cada vez mais
Pelo consciente e pelo coração daquela apaixonada...
Era tanta, que com o garoto que escolheu ficar
A decisão tomada foi o largar...
Mas ainda não estava tudo perfeito;
Havia um tempo para tudo se acalmar
Para enfim poder mostrar ao mundo
O quão grande era este amor
Que faria sorrisos, que faria brilhos em olhares,
Que faria até mesmo, o mais sujo e baixo
Sentimento humano se apagar.
Sabem que juntos, uma história já tem...
E não está nem perto de acabar.
sábado, 14 de agosto de 2010
Músicas que amo - Espero a minha vez
Música: Espero a minha vez
Intérprete: Nx Zero
Se o medo e a cobrança
Tiram minha esperança
Tento me lembrar de tudo que vivi
E o que tem por dentro, ninguém pode roubar
Descanso agora, pois os dias ruins todo mundo tem
Já jurei pra mim não desanimar
E não ter mais pressa pois sei que o mundo vai girar
O mundo vai girar
Eu espero a minha vez
O suor e o cansaço fazem parte dos meus passos
O que nunca esqueci é de onde vim
E o que tem por dentro ninguém pode roubar
Descanso agora, pois os dias ruins todo mundo tem
Já jurei pra mim não desanimar
E não ter mais pressa
Eu sei que o mundo vai girar
O mundo vai girar e eu espero a minha vez
E eu não to aqui pra dizer o que é certo e errado
Ninguém tá aqui pra viver em vão
Então é bom valer à pena
Então é pra valer à pena, ou melhor não.
Os dias ruins todo mundo tem,
Já jurei pra mim não desanimar
E não ter mais pressa, pois sei que o mundo vai girar
O mundo vai girar e eu espero a minha vez.
Minha vida nesta semana
Ao contrário dos últimos tempos, minha vida de uma semana para cá começou a desandar. Para qualquer vagabundo seria normal, já que foi também a semana de provas... mas bem, este não foi o motivo. Como vocês mesmos podem notar ao lerem os meus poemas, estou bem para baixo e a cada dia que passa, fico ainda mais. No inicio foi apenas um choque comum à perda, mas com o tempo, vi que nada seria tão simples e fácil de ser resolvido. Desde o começo, fiz de tudo para não ficar dependente, mas não consegui. Na quarta-feira, dois dias após o ocorrido, já estava muito mal. Não posso negar que recebi total atenção dos meus amigos e até apoio... mas não adiantaria mais.
Tudo se deu origem numa segunda-feira, porém não parou por aí. Ao decorrer da semana, a vida me pregava piadas de mau-gosto, inaceitáveis. Algumas podem até serem coisas simples, mas para mim, tornavam-se complexas. Vejo-os como uma grande bola de neve. No inicio, pequena, mas agora tomou proporções astronômicas. Bem, exagerei, mas é por aí mesmo. Já como era semana de provas, tudo isto refletiu no meu desempenho, que mesmo estudando, muitas vezes, ler era atordoante. Sentia-me num mundo onde todos eram contra mim. Sei que tudo foi resultado das minhas escolhas, mas fiz de tudo para que fossem as certas. Ainda me pergunto o que deu errado. Às vezes quando acordo que penso se tudo não passou de um sonho. Já não me importo com nada.
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
O momento
O momento
Sinto-me desconfortável em meio desta multidão.
O que preciso agora, é ouvir o cantar dos pássaros;
Estou desencantado ao ver o rumo que minha vida tomou,
Fiz de tudo para não cometer erros,
Mas isto é algo inevitável.
Estes sempre aparecem;
Entre todos, existe um que ainda posso corrigir,
Terei apenas uma chance;
E se causo houver mais um erro, a perderei.
As conseqüências não serão modestas,
Mas preciso, não há outra forma.
Se não o fizer, o tempo me fará perdê-la;
Não devo temer,
Porque se de fato foi para dar certo, dará.
Devo ter paciência, dar tempo ao tempo,
Para que quando a oportunidade aparecer, aproveitá-la.
Há muitas coisas que ainda irei aprender.
Outras que jamais compreenderei,
Mas amá-la é algo que já sei.