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quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Ilusão real

Esse poema tem elementos de quase todos os poemas que já escrevi com versos livres. O diferencial dele para com os outros é que tentei, dessa vez, aumentar o caráter descritivo dele e pôr um conflito entre o real e o imaginário. Ele é um tanto longo, mas não chega a ser cansativo. Seria legal se quando vocês o ler, tentassem imaginar ai o que rola e talz. Não sei de onde vieram a história, mas deu na cabeça quando acordei hoje à tarde. Será que foi um sonho? Ui, fiquei até com medinho do que que sonho, já que quase nunca lembro deles. Então é isso, galera. Beijos e até a próxima. Espero que gostem.

Ilusão real

Não sei se era um sonho,

Mas tudo pareceu bem real;

Estávamos sozinhos naquele lugar

E não havia nenhum sinal de vida além de nós

O vento forte levantara a areia

E a levava para longe...

Levara também os nossos problemas

Ao menos naquele instante.

O vento que a nós, causava o frio, praticamente,

Sentir-se-ia o protagonista naquele momento

Seria, mas a sua presença trousse conseqüências

Há muito, pedira aquele momento

Um instante que esqueceríamos tudo de ruim

Que, ainda, assola nós dois.

Então a olho... Toco-a...

E para mais perto de mim, trago-a...

Frente a frente, estamos.

Por alguns instantes, o tempo para.

Enfim, abraço-a...

Diante de toda aquela ventania, estávamos lá

E parecia não nos afetar

Percebo que já não sinto o frio que sentira antes.

Não conseguia pensar em mais nada

Apenas queria aproveitar o momento

Dou um passo para trás e a beijo...

Mas, repentinamente, ela some

Meio aos meus braços como se fosse areia.

Descobrir que nada daquilo era real

Foi atordoante demais para mim

Naquele momento o vento para,

Para de levar meus pensamentos ruins

Que havia dentro de mim,

Mas o frio que sentira antes ainda é o mesmo.

A tempestade de antes,

É o que, agora, embaraça a minha mente.

Porém jurei um dia...

Quando a ti, dei o meu coração

Que sempre estaria contigo,

Não importando o problema, estarei lá.

Percebo então pétalas passando por mim,

Eram de rosas, rosas vermelhas...

E seu cheiro, lembrava-me o seu perfume

Aquele que eu tanto gostava,

Mas do mesmo jeito que acabamos, ele também acabou.

Seu cheiro me desperta, alegra-me

E reacende meu interior

E olho... você está lá. É, difícil de acreditar;

Porém, parecia real,

Não ligara se fosse mais uma ilusão

Pois não desistiria tão fácil assim de você

À tua direção corro e te abraço

E por mais uma vez...

Estou a sentir o calor do teu corpo

Agora, apenas digo: “Eu te amo.”

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