Ilusão real
Não sei se era um sonho,
Mas tudo pareceu bem real;
Estávamos sozinhos naquele lugar
E não havia nenhum sinal de vida além de nós
O vento forte levantara a areia
E a levava para longe...
Levara também os nossos problemas
Ao menos naquele instante.
O vento que a nós, causava o frio, praticamente,
Sentir-se-ia o protagonista naquele momento
Seria, mas a sua presença trousse conseqüências
Há muito, pedira aquele momento
Um instante que esqueceríamos tudo de ruim
Que, ainda, assola nós dois.
Então a olho... Toco-a...
E para mais perto de mim, trago-a...
Frente a frente, estamos.
Por alguns instantes, o tempo para.
Enfim, abraço-a...
Diante de toda aquela ventania, estávamos lá
E parecia não nos afetar
Percebo que já não sinto o frio que sentira antes.
Não conseguia pensar em mais nada
Apenas queria aproveitar o momento
Dou um passo para trás e a beijo...
Mas, repentinamente, ela some
Meio aos meus braços como se fosse areia.
Descobrir que nada daquilo era real
Foi atordoante demais para mim
Naquele momento o vento para,
Para de levar meus pensamentos ruins
Que havia dentro de mim,
Mas o frio que sentira antes ainda é o mesmo.
A tempestade de antes,
É o que, agora, embaraça a minha mente.
Porém jurei um dia...
Quando a ti, dei o meu coração
Que sempre estaria contigo,
Não importando o problema, estarei lá.
Percebo então pétalas passando por mim,
Eram de rosas, rosas vermelhas...
E seu cheiro, lembrava-me o seu perfume
Aquele que eu tanto gostava,
Mas do mesmo jeito que acabamos, ele também acabou.
Seu cheiro me desperta, alegra-me
E reacende meu interior
E olho... você está lá. É, difícil de acreditar;
Porém, parecia real,
Não ligara se fosse mais uma ilusão
Pois não desistiria tão fácil assim de você
À tua direção corro e te abraço
E por mais uma vez...
Estou a sentir o calor do teu corpo
Agora, apenas digo: “Eu te amo.”
0 comentários:
Postar um comentário