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domingo, 22 de agosto de 2010

Sem ponto final

Poema um tanto diferente dos outros, porque nesse, eu dou uma essência metalinguistica. O poema é legal, então espero que gostem.

Sem ponto final

Não quero que tudo acabe,

Sei que uma vírgula pode ser posta

Para que uma continuação seja dada;

Tudo será diferente, disso, eu sei

Mas não ligo se a letra seja outra.

Sempre fui intimado, coagido

A acreditar em finais felizes.

Se o ponto te fez sofrer, desculpe-me

Não consegui te dizer que ainda não era o fim

E por você, não o uso mais.

Espero que me compreenda,

O tempo não me assistiu...

Quando uma vírgula for colocada,

Tenha certeza de que mais um verso será escrito

E se o final parecer inevitável

Garanto que a reticências será usada

Para que a história, descrita em meus versos,

Permaneça viva... para sempre!

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