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sábado, 7 de agosto de 2010

Ópio de um assassino

É, gente, este é mais um daqueles poemas sinistros que vocês amam. A novidade neste é que não usei versos livres. Ele é muito confuso, então não me importo que vocês entendam ou não. Beijos e abraços para todos.


Ópio de um assassino

Minha vida sempre foi suja,

Repleta de sangue e drogas.

Sou marcado por várias acusações

E não pensar nas conseqüências de minhas ações;


Era feliz por ter em minhas costas, a morte.

Conhecido como um fantasma;

Achava que ser temido era sorte

E minha melhor amiga era uma arma.


Cheiro do sangue me dava prazer

E agora percebo que matar não era mais um trabalho.

Já não consigo ficar sem fazer,

Em minhas mãos não existia serviço falho.


Alguns dizem que sou cruel;

Outros, que cansei de viver.

A quem me confrontar, tiro o chapéu;

Mas uma bala na testa, irei meter.


Com o passar do tempo, estou ficando piedoso

Porém não importa. Não evito eliminar,

Sentir mais um pouco de prazer, me deixa ocioso

E depois de uma morte, resta-me cantar.

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