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quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Dedicatória, "Delírios"


Este é um daqueles meus poemas que faz referência a outros um pouco mais antigos. Foi escrito a pedido Larissa e podemos dizer então que a categoria 'dedicatórias' está aberta novamente. O poema tenta passar que mesmo quando você estiver sonhando e este sonho acaba, não desista se você não conseguir mais dormir. Use a sua imaginação e sonhe acordado. Pois assim não há pesadelo que te faça mal. É, agora, mesma coisa de sempre. Espero que gostem e todo o blá, blá, blá. Beijos, povo.

Delírios (Para Larissa Oliveira)

Pensei que quando abrisse os olhos,

O sonho chegaria ao final;

É, abri e de fato acabou.

No inicio, foram dias terríveis,

Mal conseguia dormir à noite

E quando conseguia, não sonhava,

Já não vivia mais uma realidade,

Pois tudo parecia ser um pesadelo

E eu não tinha nenhum controle.

Ah, sinto-me como um idiota,

Principalmente, ao lembrar-me de quanto sofri,

Esquecendo de tudo o que havia aprendido.

Durante grande parte da minha vida,

Sempre tentei ser racional.

Pensar antes de agir, até um tanto frio.

É, eu esqueci que ainda podia,

Nem que fosse por mais um tempo,

Fazer tudo voltar como era antes.

Bastava apenas imaginar...

Esqueci, completamente, disso.

E finalmente, voltei a sonhar,

Agora, de um jeito diferente;

Sonhando acordado, vivo.

E pretendo assim permanecer eternamente,

Desde que nos meus sonhos,

Você esteja presente, sorrindo,

Enquanto ando em sua direção

Para poder, por mais uma vez,

Ter você em meus braços...

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